É preciso ficar atento antes de dizer "eu tenho labirintite". Para fazer esta afirmação é necessário ter recebido um diagnóstico preciso de um médico confiável.
Ao contrário do que muita gente pensa, não basta apresentar tonturas para se auto declarar uma pessoa com labirintite. Segundo a otorrinolaringologista Karina Lunz, " mais de 40 % dos adultos relatam ter apresentado tonteira em alguma época da vida, nem por isso podem dizer que tiveram labirintite".
Logo, é MITO! A tonteira não pode servir como referência para a labirintite, principalmente porque muitas outras enfermidades apresentam o mesmo sintoma, como hipertensão arterial e doenças neurológicas.
Um outro mito que gira em torno da labirintite é a questão de ter ou não cura. Muitas pessoas dizem que a doença é incurável, afirmação que também é inverídica.
Se o paciente procurar um especialista e tomar medicamento com orientação, um bom tratamento vai ser indicado e ele poderá levar uma vida normal.
Tratamento
Não existem medicamentos específicos para a labirintite, então além dos remédios que devem ser tomados para alívio das tonteiras, é preciso tomar alguns cuidados com alimentação e praticar exercícios fisioterápicos específicos para o labirinto.
Sintomas
O principal sintoma da labirintite é a tonteira, que pode vir repentinamente e durar alguns segundos, minutos, horas ou dias. Geralmente vem acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, sudorese e palidez.
Pode se apresentar em crises periódicas com intervalos variáveis ou se tornar crônica. Por haver relação íntima entre o labirinto e o sistema auditivo, o paciente com labirintite pode apresentar diminuição da audição em um dos ouvidos ou em ambos, dificuldade de entender o que as pessoas dizem, zumbidos ou sensação de pressão.
E se você tem ou conhece alguém que apresenta os sintomas descritos, procure um médico, porque os pacientes com labirintite precisam de muitos cuidados.
O paciente que tem labirintite necessita de grande atenção, pois existe uma insegurança muito grande, ansiedade e depressão que costuma associar-se a medo de cair ou medo de sair sozinha, gerando um grande impacto na qualidade de vida do paciente. Logo, não se isole, procure ajuda médica.
Publicado:Nov/2005
Fonte:Minha Vida
Publicado:Nov/2005
Fonte:Minha Vida
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