Em média, adultos sem problemas de sono dormem 7 horas por noite.
Está longe dessa estatística? Veja dicas de como dormir bem e melhor.
A neurologista Andrea Bacelar explica que esses minutinhos a mais pela manhã podem não ser eficientes para melhorar o descanso e a disposição - o ideal é, se for o caso, adiar o despertador apenas uma vez para um período maior de tempo, como 20 ou 30 minutos, e logo após acordar de uma vez.
Para uma noite de sono ser considerada boa, no entanto, é preciso quantidade e qualidade – em média, os adultos que não têm problemas de sono dormem cerca de 7 horas ou 7 horas e meia por noite, mas alguns podem precisar de mais tempo do que outros. Uma dica da neurologista é planejar o sono, ou seja, ter horários regulares para dormir e acordar, inclusive aos finais de semana.
Dormir bem é importante porque melhora a memória e o funcionamento do cérebro - isso porque, nesse momento, ocorre uma restauração do sistema nervoso central, quando os neurônios conseguem passar informações entre eles adequadamente.
Com isso, no dia seguinte, o cérebro consegue armazenar mais informações e a mente fica mais atenta e concentrada. Por outro lado, quem dorme pouco pode começar a ter sintomas como irritabilidade, redução do desempenho, alteração da memória, alteração da concentração, alteração do humor e fadiga, por exemplo. Além de deixar o adulto sonolento, a privação do sono pode levar até mesmo à depressão.
10 Mandamentos para uma boa noite de sono
Efeitos da privação do sono
1. Irritabilidade, estresse e sonolência;
2. Fadiga;
3. Falta de concentração e aprendizado;
4. Alterações hormonais;
5. Confusão mental, alucinações e distorções de percepção;
6. Acidentes;
7. Aumento de peso;
8. Dor muscular.
No caso das crianças, a falta de sono pode prejudicar o rendimento no dia a dia, o apetite, o humor e até o ciclo do crescimento
Segundo especialistas, os pequenos estão dormindo em média duas horas a menos do que deveriam dormir por dia, mas muitos pais ainda têm dificuldade e sofrem para colocá-los para dormir.
Até os 2 anos, o ideal é que os bebês durmam 14 horas por dia; dos 2 aos 5 anos, 12 horas; dos 5 aos 10 anos, 12 horas somente durante a noite; e dos 11 aos 16 anos, de 10 a 11 horas também apenas à noite. O problema é que os pais costumam ser flexíveis com os horários de dormir dos filhos porque chegam tarde em casa e acabam deixando a criança ficar acordada até mais tarde.
Uma das causas mais comuns da falta de sono nos pequenos é o abuso de cafeína e o uso em excesso de aparelhos eletrônicos e, para piorar, alguns pais começam a colocá-los para dormir com eles, deixam a televisão ligada e incentivam outros hábitos que são ruins.
A dica, portanto, é ajustar o ritmo do sono da criança à rotina da família – no momento que ela adota um hábito regular de acordar e dormir, fica mais fácil para ela crescer e se tornar uma adulta com esse mesmo ritmo. É preciso ainda retirar os aparelhos eletrônicos durante a noite, reduzir o consumo de alimentos com cafeína durante a tarde, apagar as luzes da casa para a criança identificar que é hora de dormir, colocá-la na cama sempre no mesmo horário e tentar manter essas regras também nos finais de semana.
Outro fator que pode atrapalhar é o barulho – ronco do marido, buzinas, sirenes, choro do filho, o barulho da máquina de lavar ou até mesmo os passos do vizinho de cima podem atrapalhar o sono. Por isso, nesse caso, a dica é usar protetores auriculares, vendidos em lojas de material de construção ou decoração, que são descartáveis e mais duráveis, por preços que vão de R$ 1 a R$ 10.
Há ainda quem se incomode com o calor ou frio em excesso na hora de dormir e, nessa situação, a recomendação é tomar um banho morno ou até frio já que ficamos mais sonolentos quando a temperatura do corpo está baixa. Além disso, é importante prestar atenção na escolha do colchão ou travesseiro – nesse caso, não há muitas regras e a recomendação é que os objetos sejam escolhidos de acordo com os gostos e preferências de cada um.
Se a causa da insônia for um problema mental, pode ser depressão, ansiedade, bipolaridade ou até mesmo estresse. Nesses casos, não há como dormir melhor se o problema de base não for tratado.
Para ajudar a identificar os sinais que indicam que a insônia é causa por algum desses transtornos, é importante avaliar se ao se deitar, a pessoa tem pensamentos negativos; se na hora de dormir, não consegue se desligar das obrigações e se ela desperta de madrugada sem motivo aparente.
Em alguns casos, existem o que os médicos chamam de “sintomas despertadores”, que significam que a insônia é causada por um problema físico, passageiro e, na maioria das vezes, tratável. Por exemplo, acordar com vontade de urinar, dor, excesso de suor, coração acelerado, queimação na garganta, sede ou boca seca são sinais de alerta e que devem ser encaminhados a um médico.
Publicado: 12/2013
Fonte: Bem estar
Temos que fazer tudo o que for possível para dormir bem. Você que tem insônia lute contra ela porque tudo depende de uma noite bem dormida.
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