“A esquizofrenia se caracteriza por distorções características do pensamento, da percepção e por inadequação dos afetos. Usualmente o paciente com esquizofrenia mantém clara sua consciência”
Deyvis Rocha.
O que é?
A esquizofrenia uma doença mental que afeta a zona central ‘do eu’ e altera a estrutura vivencial. O portador de esquizofrenia quando em surto, costuma agir em função dos seus delírios e alucinações, perdendo a liberdade de escapar a essas vivências fantásticas.
Cerca de 1% da população é acometida pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos de idade.
Atualmente busca-se um maior esclarecimento da sociedade, considerando o prejuízo pelo estigma associado às doenças mentais, as distorções e os preconceitos diversos, que de certa forma fundamentam e mantêm uma atitude de exclusão social com estes pacientes.
É importante saber que o esquizofrênico fora de crise, mostra-se situado, reconhece estar fazendo um tratamento num hospital e sabe desta importância. Reconhece também sua condição de ter ficado com a “mente apagada”.
O indivíduo esquizofrênico fora da crise, durante uma entrevista, é capaz de trazer parte da sua história de vida, situações passadas, perceber-se no contexto atual do hospital e projetar-se para o futuro, fazendo planos para sua vida como qualquer outras pessoa.
O ouvir um indivíduo esquizofrênico, fora de crise, deixando-o falar sobre sua própria vivência, possibilita vislumbrar vários aspectos que apontam para uma melhor compreensão deste ser que, como todo ser humano, é ambíguo, precisa fazer escolhas, tem uma história e vive um particular momento de sua vida.
Estas experiências podem incentivar o paciente a relatar fatos importantes de quando a doença começou, sintomas que percebeu, sinais ou alucinações, fatores estressantes, sintomas físicos, o que pode ajudar a reconhecer em cada caso, situações desencadeantes e fatores relacionais que podem ajudar a prevenir, alertar e indicar formas terapêuticas com melhores resultados no tratamento da esquizofrenia.
Principais Sintomas
A esquizofrenia é diagnosticada somente pelo médico e/ou psicólogo, porém existem algumas características onde pode se identificar possíveis sintomas.
A esquizofrenia é diagnosticada somente pelo médico e/ou psicólogo, porém existem algumas características onde pode se identificar possíveis sintomas.
É uma doença que pode se apresentar de várias maneiras. Com os sintomas sob controle, a pessoa pode até levar uma vida normal. No entanto, no surto psicótico, são comuns as alucinações auditivas e táteis, menos frequentemente as visuais, e os delírios que giram em torno de ideias de perseguição ou de complô.
Os sintomas negativos são caracterizados pela falta de interesse e de engajamento, levando ao distanciamento do contato social e maior dificuldade em estabelecer laços afetivos estáveis.
Os sintomas depressivos (tristeza, menos-valia) e cognitivos (déficit de atenção, de planejamento) também são frequentes e ocorrem mesmo fora das crises.
Um dos caminhos mais promissores hoje em dia diz respeito à prevenção da esquizofrenia, através da identificação de jovens em risco de desenvolver o primeiro surto psicótico. Adolescentes que começam a ter uma queda em seu rendimento escolar e das suas atividades sociais, e que começam a declarar crenças religiosas ou ideias filosóficas estranhas ao meio em que vive, são candidatos à intervenção psicológica precoce, visando impedir o aparecimento do surto completo.
Os sintomas depressivos (tristeza, menos-valia) e cognitivos (déficit de atenção, de planejamento) também são frequentes e ocorrem mesmo fora das crises.
Um dos caminhos mais promissores hoje em dia diz respeito à prevenção da esquizofrenia, através da identificação de jovens em risco de desenvolver o primeiro surto psicótico. Adolescentes que começam a ter uma queda em seu rendimento escolar e das suas atividades sociais, e que começam a declarar crenças religiosas ou ideias filosóficas estranhas ao meio em que vive, são candidatos à intervenção psicológica precoce, visando impedir o aparecimento do surto completo.
Não sucumba ao preconceito e à desinformação das pessoas. Não pense que você vai viver dependente do remédio. Procure a ajuda de um psicólogo e tenha a certeza de que ele fará o possível para orientá-lo da melhor forma.
Publicado:06/2012
Fonte: DeyvisRocha.com
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