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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Dia Nacional de Combate ao Fumo









  O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes. Pesquisas comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam.

As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão; 5 vezes maior de sofrer infarto; 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar e 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.

No Brasil, o câncer de pulmão é o tipo de tumor mais letal e também uma das principais causas de morte no país. Ao final do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitável. O consumo de tabaco é o mais importante fator de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão. Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais risco de desenvolver câncer de pulmão.

Principais Malefícios

Além de doenças como câncer de pulmão, boca entre outros, o cigarro causa diversos outros problemas à nossa saúde. Veja abaixo alguns dos principais malefícios.

  • Causa impotência sexual no homem e, no caso das mulheres, complicações na gravidez;
  • Provoca aneurismas arteriais, úlcera, infecções respiratórias, osteoporose;
  • Causa o envelhecimento precoce;
  • Aumenta o risco de infarto do miocárdio;
  • Provoca alterações na voz;
  • A mulher fumante tem um risco maior de infertilidade, câncer de colo de útero, menopausa precoce (em média 2 anos antes) e dismenorréia (sangramento irregular).
  • Causa elevação leve no humor e diminuição do apetite, o que parece ser prazeroso no começo, porém causa dependência e vício.


Fumantes Passivos









  O cigarro não afeta apenas as pessoas que optam por este hábito sabidamente prejudicial. Os não-fumantes expostos à sua fumaça absorvem nicotina, monóxido de carbono e outras substâncias contidas no cigarro, charuto ou cachimbo, da mesma forma que os fumantes. A quantidade de tóxicos absorvidos passivamente depende da extensão e da intensidade da exposição, além da qualidade da ventilação do ambiente. 

  Os fumantes passivos sofrem os efeitos imediatos da poluição tabágica ambiental, tais como irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, dor de cabeça, exacerbação de problemas alérgicos e cardíacos - principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória, aumento do risco de aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.

    A permanência em um ambiente poluído permite absorção de quantidades de substâncias nocivas em concentrações semelhantes às de quem fuma. Tal comprovação é feita através da medição do principal produto da decomposição da nicotina, que pode ser encontrada no sangue e na urina de não-fumantes que moram ou trabalham com fumantes.

  Recentemente houve um aumento da conscientização dos indivíduos sobre o ar que eles respiram em casa, ambientes de trabalho e locais públicos. A constatação dos malefícios causados pelas substâncias tóxicas do cigarro levou a população não-fumante a exigir seus direitos. Autoridades governamentais têm, então, tentado regulamentar o uso do cigarro para minimizar seus efeitos sobre os não-fumantes.

  

Dicas para parar de Fumar

 Procurar ajuda médica e psicológica na dificuldade em parar é o melhor que se pode fazer para começar.  Um jeito artesanal e útil é o "desmame" do tabagismo, que pode ser feito da seguinte forma:
  • Na primeira semana, fumar somente um cigarro a cada hora;
  • Na segunda semana, um cigarro a cada duas horas;
  • Na terceira, um cigarro a cada três horas, até chegar a dois ou três por dia, ficando bem mais fácil parar de fumar de vez
  Entretanto, não deixe de procurar orientação médica e psicológica para lhe orientar da melhor forma possível. 

  A Clínica da Família - Milton Fonstes Magarão (Eng. Dentro) oferece grupos de Tabagismo todas as Quintas-feiras pela manhã. Procure o seu Agente de Saúde para maiores informações.





Respeite a saúde de todos. Principalmente a sua! 

PARE DE FUMAR!



Publicado: 27/08/2014
Fonte: Endocrino.org
           EuAtleta

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O que é diabetes?

O que é diabetes?


Muitas pessoas desconhecem os sintomas que caracterizam a diabetes e por isso demoram para perceber que há algo errado com seu corpo, que precisa ser tratado antes que as coisas piorem.


O que é?





  É uma disfunção do metabolismo, ou seja, do jeito com que o organismo usa a digestão dos alimentos para crescer e produzir energia. A maioria das comidas que comemos é quebrada em partículas de glicose, um tipo de açúcar que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.

Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para crescer e produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa da ajuda de uma outra substância, a insulina. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas, uma grande glândula localizada atrás do estômago. Quando nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica no sangue, aumenta o que se chama de glicemia (concentração de glicose) e também não é aproveitada pelas células. Deste modo, o corpo perde sua principal fonte de combustível, pois há glicose no sangue, mas ela não pode ser jogada fora sem ser utilizada.

Quais os tipos existentes de diabetes? 









































Diabetes tipo 1
Este tipo de diabetes é uma doença auto-imune. O que significa isto? Significa que o sistema que seria responsável por defender o corpo de infecções (o sistema imunológico) atua de forma contrária e acaba lutando contra uma parte do próprio organismo. No diabetes, por exemplo, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, matando-as. Assim, este órgão passa a produzir pouca ou nenhuma insulina. Por conta disso, quem tem diabetes do tipo 1 deve tomar insulina todos os dias.

Diabetes do tipo 2
Esta é a forma mais comum do diabetes. Entre 90% a 95% das pessoas que são diagnosticadas com esta doença, tem o tipo 2. Este diabetes está associada à velhice, obesidade, histórico da moléstia na família e de diabetes gestacional, além do sedentarismo. Nada menos do que 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 estão acima do peso ideal.

Por causa do aumento da obesidade entre crianças e adolescentes, já que as dietas de hoje em dia não são nada saudáveis, esta doença tem aumentando nestas faixas etárias. Nesta doença, quase sempre o pâncreas produz a quantidade suficiente de insulina, mas, por razões desconhecidas, o corpo não consegue utilizar esta substância de forma efetiva. A este problema dá-se o nome de resistência à insulina. Depois de alguns anos de resistência, a produção desta substância acaba diminuindo. O resultado é o mesmo de diabetes do tipo 1: a glicose produzida na digestão não é utilizada como combustível pelo corpo.

Este tipo de diabetes pode causar sérias complicações. Por isso, é muito importante reconhecer os sintomas desta doença. Eles desenvolvem-se de forma gradual. Ao contrário do que ocorre na do tipo 1, eles não aparecem repentinamente. Mas podem ser bastante parecidos e são reflexos do aumento da quantidade de açúcar no sangue:

Cansaço extremo
Náusea
Aumento da quantidade de urina
Sede além do normal
Perda de peso
Visão embaçada
Infecções freqüentes


Há outros sintomas menos freqüentes e mais graves:
Dificuldade de curar cortes e machucados
Coceira na pele (geralmente na área vaginal ou da virilha)
Perda da visão
Impotência

Algumas pessoas, no entanto, não apresentam sintomas.

Diabetes gestacional
É uma doença caracterizada pelo aumento do nível de açúcar no sangue que aparece pela primeira vez na gravidez. Este problema acontece em cerca de 4% das mulheres que ficam grávidas. Ela pode desaparecer depois do parto ou transformar-se num diabetes do tipo 2.


Outros tipos de diabetes

Existem outros tipos de diabetes que são decorrentes de defeitos genéticos associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos. Podem ser:

Diabetes por defeitos genéticos da função da célula beta
Por defeitos genéticos na ação da insulina
Diabetes por doenças do pâncreas exócrino
(pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística etc.)
Diabetes por defeitos induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticoides, betabloqueadores, contraceptivos etc.).

Tratamento 


 O tratamento do diabetes exige, além do acompanhamento médico especializado, os cuidados de uma equipe multidisciplinar. Procure seguir as orientações desses profissionais.

 A dieta alimentar deve ser observada criteriosamente. Procure ajuda para elaborar o cardápio adequado para seu caso. Não é necessário que você se prive por toda a vida dos alimentos de que mais gosta. Uma vez ou outra, você poderá saboreá-los desde que o faça com parcimônia.

 Um programa regular de exercícios físicos irá ajudá-lo a controlar o nível de açúcar no sangue. Coloque-os como prioridade em sua rotina de vida.

 O médico mais indicado para o tratamento da diabetes é o endocrinologista.

 A Clínica da Família oferece gratuitamente a insulina, seringas, agulhas e as tiras necessárias para o controle da diabetes. Você poderá se informar sobre este assunto no centro de saúde mais próximo da sua casa.
           Minha Vida
Publicado: 07/2007

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Esquizofrenia. Como identificá-la?

Esquizofrenia. Como identificá-la?





“A esquizofrenia se caracteriza por distorções características do pensamento, da percepção e por inadequação dos afetos. Usualmente o paciente com esquizofrenia mantém clara sua consciência” 
                                                                                                                                 Deyvis Rocha.

O que é?

  A esquizofrenia uma doença mental que afeta a zona central ‘do eu’ e altera a estrutura vivencial. O portador de esquizofrenia quando em surto, costuma agir em função dos seus delírios e alucinações, perdendo a liberdade de escapar a essas vivências fantásticas. 




  Cerca de 1% da população é acometida pela doença, geralmente iniciada antes dos 25 anos de idade.

  Atualmente busca-se um maior esclarecimento da sociedade, considerando o prejuízo pelo estigma associado às doenças mentais, as distorções e os preconceitos diversos, que de certa forma fundamentam e mantêm uma atitude de exclusão social com estes pacientes.

  É importante saber que o esquizofrênico fora de crise, mostra-se situado, reconhece estar fazendo um tratamento num hospital e sabe desta importância. Reconhece também sua condição de ter ficado com a “mente apagada”.

  O indivíduo esquizofrênico fora da crise, durante uma entrevista, é capaz de trazer parte da sua história de vida, situações passadas, perceber-se no contexto atual do hospital e projetar-se para o futuro, fazendo planos para sua vida como qualquer outras pessoa.

  O ouvir um indivíduo esquizofrênico, fora de crise, deixando-o falar sobre sua própria vivência, possibilita vislumbrar vários aspectos que apontam para uma melhor compreensão deste ser que, como todo ser humano, é ambíguo, precisa fazer escolhas, tem uma história e vive um particular momento de sua vida.

  Estas experiências podem incentivar o paciente a relatar fatos importantes de quando a doença começou, sintomas que percebeu, sinais ou alucinações, fatores estressantes, sintomas físicos, o que pode ajudar a reconhecer em cada caso, situações desencadeantes e fatores relacionais que podem ajudar a prevenir, alertar e indicar formas terapêuticas com melhores resultados no tratamento da esquizofrenia.


Principais Sintomas

  A esquizofrenia é diagnosticada somente pelo médico e/ou psicólogo, porém existem algumas características onde pode se identificar possíveis sintomas. 

  É uma doença que pode se apresentar de várias maneiras. Com os sintomas sob controle, a pessoa pode até levar uma vida normal. No entanto, no surto psicótico, são comuns as alucinações auditivas e táteis, menos frequentemente as visuais, e os delírios que giram em torno de ideias de perseguição ou de complô. 

  Os sintomas negativos são caracterizados pela falta de interesse e de engajamento, levando ao distanciamento do contato social e maior dificuldade em estabelecer laços afetivos estáveis.

  Os sintomas depressivos (tristeza, menos-valia) e cognitivos (déficit de atenção, de planejamento) também são frequentes e ocorrem mesmo fora das crises.

  Um dos caminhos mais promissores hoje em dia diz respeito à prevenção da esquizofrenia, através da identificação de jovens em risco de desenvolver o primeiro surto psicótico. Adolescentes que começam a ter uma queda em seu rendimento escolar e das suas atividades sociais, e que começam a declarar crenças religiosas ou ideias filosóficas estranhas ao meio em que vive, são candidatos à intervenção psicológica precoce, visando impedir o aparecimento do surto completo.


 Não sucumba ao preconceito e à desinformação das pessoas. Não pense que você vai viver dependente do remédio. Procure a ajuda de um psicólogo e tenha a certeza de que ele fará o possível para orientá-lo da melhor forma.



Publicado:06/2012

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Tudo o que você precisa saber sobre Osteoporose

Tudo o que você precisa saber sobre Osteoporose



O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. Quando essa regeneração se torna baixa ou nula, ocorre a Osteoporose.



O que é?

  Osteoporose (do grego antigo οστούν πόρος, osso poroso) é uma doença óssea caracterizada por baixa regeneração e/ou rápida degeneração óssea, gerando ossos pouco densos e frágeis. É duas vezes mais comum em mulheres do que em homens e mais comum após os 50 anos. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteçam fraturas espontâneas ou por trauma físico. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior.

                                

Sintomas

Não existem sintomas no início da doença. Normalmente se percebe ou se diagnostica após uma fratura, porém os principais fatores de risco que surgem após o desenvolvimento dessa doença são:

• Pele branca;

• Histórico familiar de osteoporose;

• Vida sedentária;

• Baixa ingestão de Cálcio e /ou vitamina D;

• Fumo ou bebida em excesso;

• Medicamentos, como anticonvulsivantes, hormônio tireoideano, glocorticoides e heparina;

• Doenças de base, como artrite reumatoide, diabetes, leucemia, linfoma.


Mitos e Verdade

Veja algumas verdades e alguns mitos que você precisa saber:


Verdade: A osteoporose é uma doença silenciosa.
 A osteoporose raramente apresenta sintomas antes que aconteça sua consequência mais grave, isto é, uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas.

Mito: A osteoporose é um problema que atinge só as mulheres.
 Ela não atinge só mulheres, ela afeta também os homens. Nelas, a causa mais comum é a queda na produção de estrógeno depois da menopausa; neles, as causas mais comuns são o índice da massa corpórea abaixo de 20, a falta ou excesso de exercício, diabetes, hipertireoidismo, doença do glúten, drogas contra a epilepsia ou imunossupressores usados em transplantes de órgão.

Verdade: Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade. 
  Este hormônio está presente tanto em homens quanto em mulheres em quantidade diferentes e ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Por este motivo, as mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. De acordo com estatísticas, a osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres.

Mito: A osteoporose é uma doença exclusiva de idosos.
  Apesar de apresentar baixo índice de incidência em crianças e adolescentes, indivíduos dessa faixa etária podem ter osteoporose, caso apresentem fatores de risco para a doença.

Verdade: 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose.
  Esta pesquisa também indica que uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o diagnóstico de osteoporose acaba não sendo feito e o paciente não é encaminhado para tratamento.

Mito: A osteoporose é detectada somente quando ocorre uma fratura.
  A osteoporose pode ser diagnosticada através de exames, como o de Densitometria óssea. É um exame simples e indolor, que permite quantificar a perda de massa óssea e determinar os riscos de fratura nos ossos comprometidos. Contudo, por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas deixam de fazer os exames preventivos, descobrindo a doença apenas quando sofrem a primeira fratura.

Verdade: Os locais mais atingidos são a espinha, bacia, punhos e braços.
  Correto. Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são as vértebras(espinha), o fêmur (bacia), o rádio (punhos) e o úmero (braço). Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de 6 meses.

Mito: A osteoporose não traz riscos à saúde
  A osteoporose em si não é fatal, porém algumas das fraturas decorrentes da osteoporose podem ter conseqüências bastante sérias. As fraturas de quadril são as mais graves e temidas e podem aumentar a taxa de mortalidade no primeiro ano pós-fratura. Segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, as fraturas por osteoporose são três vezes mais comuns que as doenças coronárias; sete vezes mais comuns que o derrame cerebral e oito vezes mais comuns que câncer de mama.

Verdade: A prevenção da doença deve se iniciar na infância.
  A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu). Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade de brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto não somente vai estimular o exercício físico que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.  

Mito: Quem tem osteoporose não pode praticar exercícios físicos, pois pode ocorrer alguma fratura.
  A prática de atividade física adequada é fundamental para fortalecer os ossos, os músculos, melhorar o equilíbrio e conseqüentemente evitar fraturas. A força muscular sobre os ossos constitui o estímulo fundamental para a manutenção e o aumento da massa óssea. Como conseqüência, ocorre a melhora do equilíbrio e a prevenção de quedas, além da melhor proteção dos ossos durante as atividades físicas. Além do bem-estar físico, os exercícios proporcionam conforto social e emocional. Dessa forma, a pessoa com osteoporose se sente mais segura em manter uma vida ativa, não se privando até mesmo de pequenos hábitos do dia a dia, atitude muito comum ao descobrir a doença.

Verdade: Ter boa ou má postura não o difere de ter osteoporose ou não.
  Enquanto fraturas por compressão da coluna vertebral podem causar a dobra da coluna para a frente (uma doença chamada cifose), muitas pessoas com osteoporose têm postura perfeitamente normal. A má postura,  não causa osteoporose e a boa postura não previne a doença.

Mito: Quem não gosta ou não toma leite vai adquirir no futuro a osteoporose.
  Caso a pessoa não consuma a quantidade diária de cálcio necessária, pode apresentar maior risco de ter osteoporose. É importante lembrar que existem várias fontes de cálcio além do leite como seus derivados, que são peixe e vegetais verdes escuros. A quantidade diária recomendada está entre os 800 e os 1.000 mg, para os jovens, e entre 1.000mg e 1.200 mg nos adultos, uma vez que perdem mais cálcio do que os jovens.





   A osteoporose é comum e grave. Mas há muita coisa que se pode fazer. Aprenda os fatos. Não caia para os mitos, e fique de olho para novos desenvolvimentos. Parece provável que à medida que aprendemos mais sobre a osteoporose, haverá novas maneiras de prevenir, detectar e tratar esta doença importante. Em caso de algum sintoma característico, não se autodiagnostique! Procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila.



Publicado:Julho/2013

Fonte:Endocrino.org / Wikipédia








segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Como tratar a asma?

Como tratar a asma?

 

    A asma é uma doença respiratória marcada por momentos de falta de ar aguda e chiado. As crises podem durar menos de uma hora ou até uma semana ou mais. Os ataques podem ser freqüentes ou demorar anos para acontecer. Eles podem ocorrer a qualquer hora, até mesmo durante o sono.

  A respiração se torna difícil quando pequenos tubos respiratórios, chamados bronquíolos, se contraem ou são obstruídos com muco. Também ocorre quando as membranas que revestem os bronquíolos ficam inchadas. Quando isso acontece, o ar não consegue ser totalmente expelido, permanecendo preso nos pulmões e fazendo com que menos ar puro possa ser inalado.



Tipos de asma


  Somente o médico pode classificar a gravidade da sua asma. Para isso, ele considera a análise clínica juntamente com os resultados de seus exames. Determinar o quão grave é sua asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade da asma pode alterar com o passar do tempo, necessitando um reajuste da medicação.

A asma é classificada em quatro categorias gerais:


Grau 1: sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno, por exemplo.
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, mas não mais do que uma vez em um único dia.
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma noite por semana.
Grau 4: sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e frequentemente durante a noite.








Causas

  Os ataques de asma podem ser resultado da hipersensibilidade do sistema bronquial a uma variedade de substâncias externas ou condições. Cerca da metade das crises são desencadeadas por alergias a substâncias como poeira, fumaça, pólen, penas, pêlos, insetos, esporos de mofo, comidas e remédios.

Ataques não relacionados a alergias podem ser desencadeados por exercícios vigorosos, por respirar ar frio, por estresse emocional e por inflamação ou infecção do trato respiratório. A hereditariedade desempenha um papel importante na tendência de desenvolver asma. Se um dos pais ou ambos tiverem asma, a criança tem até 50% de chances de desenvolver a doença.

A asma raramente é fatal, mas pode se tornar uma doença séria, especialmente em crianças. Às vezes, as crises se tornam menos freqüentes e menos severas à medida que a criança cresce.







C
omo descobrir se tenho asma?

  Os sintomas da asma incluem aperto no peito, dificuldade em respirar, tosse e chiado. Este último fator é causado pelo esforço de fazer passar o ar pelos bronquíolos apertados. À medida que o ataque continua, os músculos que envolvem os bronquíolos se contraem ainda mais, a respiração se torna mais difícil e o muco se acumula nas vias aéreas. Caso sinta esses sintomas, procure um médico. O diagnóstico pode incluir um exame físico completo, uma análise do histórico clínico, raios X dos pulmões e teste de alergia.

  Na maioria dos casos, a asma não pode ser curada, mas pode ser controlada com medicamentos. Entretanto, somente o médico saberá exatamente como tratá-la e amenizá-la.




Posso prevení-la?

  Embora não exista uma maneira de prevenir a asma, diversos cuidados podem ser tomados para reduzir a possibilidade da ocorrência dos ataques. Testes de alergia para determinar a sensibilidade a agentes comuns do ambiente tais como poeira, mofo, pêlos de animais e pólen podem ser feitos por um médico. Uma vez que a alergia é determinada, pode-se tentar o tratamento com injeções de substâncias desensibilizantes.

  O tratamento rápido das infecções do trato respiratório superior pode ajudar a prevenir crises agudas. Terapias preventivas contínuas com inalação de corticosteróides podem diminuir a freqüência e a severidade dos ataques. Com o uso de terapia clínica apropriada e supervisão, a maioria das pessoas com asma pode conduzir sua vida normalmente.





Publicado:20/05/2012
Fonte:Minha Vida
          Saude.Uol

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Você sabe reconhecer os sintomas de um AVC?

Você sabe reconhecer os sintomas de um AVC?

 


  O acidente vascular cerebral (AVC), chamado popularmente de derrame, não é mais um mal exclusivo de idosos. As mudanças de hábitos de vida experimentadas pela população economicamente ativa nos últimos anos, decorrentes de uma sociedade mais e mais competitiva, têm tornado o AVC cada vez mais freqüente entre jovens, fazendo vítimas até mesmo antes dos 30 anos.
 Pesquisas feitas com cerca de 1050 indivíduos apontam que 25% do total de vítimas de AVC atendidas eram jovens. Hoje esse índice subiu para aproximadamente 32%”, revela a neurologista Viviane Flumignan Zétola, coordenadora do estudo.


  A hipertensão arterial foi a causa mais freqüentemente encontrada. Porém o tabagismo, o aumento nos níveis de colesterol e o alcoolismo foram os fatores de risco que mais prevaleceram. 
  É importante salientar que a faixa etária considerada jovem pelo estudo compreende pessoas com idade abaixo de 49 anos e 11 meses. “Existem outras estatísticas que consideram até 45 anos, mas com o aumento da longevidade, tendemos a aumentar também esses limites”, explica a médica Viviane Zétola.
“A principal causa de AVC é a aterosclerose, uma patologia influenciada por hábitos de vida como sedentarismo, tabagismo, obesidade, alimentação com altos teores de gordura e estresse. E isso permanece muito presente na vida dos habitantes de grandes cidades do mundo ocidental”, lembra o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, Airton Delduque Frankini.


Sinais de Alerta

Aprenda a reconhecer o AVC, pois tempo perdido pode se tornar cérebro perdido


Início súbito de qualquer dos sintomas abaixo:

Confusão, alteração da fala ou da compreensão 

Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especificamente em um lado do corpo

Confusão, alteração da fala ou da compreensão
Dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente
Alteração na visão (em um ou ambos os olhos)

  Se você ou alguém que você conhece estiver com um destes sintomas – NÃO ESPERE MELHORAR,  CORRA! Cada segundo é importante. 
  Ligue imediatamente para o serviço de ambulância de emergência de sua cidade (SAMU - RJ: 192), para que possam enviar o atendimento a você.

  Outro dado importante é observar, checar e anotar a hora em que os primeiros sintomas apareceram. Se houver rapidez no atendimento do AVC, até 4,5 horas do início dos sintomas, um medicamento que dissolve o coágulo pode ser dado aos pacientes com AVC isquêmico, o tipo mais comum de AVC, diminuindo a chance de sequelas.


Como prevenir?

  Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.



Publicado: Julho/2013
Fonte: Rede Brasil AVC
          Minha Vida
     

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Semana Nacional do Excepcional - 21 a 28 de Agosto

Semana Nacional do Excepcional - 21 a 28 de Agosto


  A Semana Nacional do Excepcional é tradicionalmente celebrada no período de 21 a 28 de agosto há cinquenta anos, por meio de uma grande mobilização nacional e esse período do ano vem proporcionando oportunidades especiais de sensibilização e conscientização da sociedade e do Governo sobre os direitos fundamentais de plena cidadania do indivíduo com alguma deficiência.

Essa semana é celebrada com harmonia, ordem e alegria, tendo cada uma das Apaes ampla liberdade para expressar sua singularidade.

Sem preconceitos

  Várias tentativas têm sido feitas para melhor definir o termo "criança excepcional". Alguns utilizam esse termo para se referirem a uma criança que possui uma inteligência ou um talento pouco comum. No entanto, o termo tem sido geralmente empregado para designar tanto a criança deficiente quanto a talentosa. Mas a definição melhor assimilada é a que afirma ser a criança excepcional toda aquela que difere da maioria das crianças.

Todos os pais desejam ter filhos perfeitamente sadios. Quando isso não acontece, é normal que relutem em aceitar os fatos. Contudo, esse primeiro impacto, deve ser superado o mais rápido possível, para o bem da criança. Eles precisam encarar a criança excepcional com o coração aberto e de boa vontade, tomando decisões realistas para enfrentar as dificuldades, acima de tudo com muita aceitação e amor. As necessidades sociais, educacionais e psicológicas da criança excepcional são praticamente idênticas às das outras crianças e, com exceção das deficiências mais graves, podem ser satisfeitas sem cuidados especiais.

  Por isso, é bom que a criança estude em colégios normais e que participe, conforme suas capacidades, das brincadeiras e atividades da escola, aprendendo assim a se relacionar socialmente, aceitando e convivendo com seus limites. A integração e a inclusão escolar são imprescindíveis para o excepcional desenvolver seu potencial e exercer seus direitos de cidadão. É evidente que a deficiência impõe cuidados e providências específicas, e que as necessidades psicológicas têm algumas particularidades. Isso, porém, não significa que a criança excepcional necessite ser poupada, superprotegida nem sufocada com excessivo amor e carinho. Compensar as limitações dessa maneira, em geral, produz efeitos desastrosos na criança, que percebe sentimentos como piedade ou compaixão.

  A principal tarefa dos pais, dos professores e de todos que se relacionam com as crianças excepcionais é evitar a segregação, seja de que tipo for. Infelizmente, a surpresa ou certo constrangimento, causados inicialmente por algumas deficiências, faz com que as pessoas se fixem nisso e não consigam "enxergar" que estão diante de uma pessoa integral com necessidades, aspirações, qualidades e defeitos. Resta, pois, que se construa uma sociedade verdadeiramente democrática, que possibilite a educação sem restrições, tanto com as crianças, quanto com relação aos adultos excepcionais também. 
  Os pais precisam deixar seus filhos excepcionais já na fase jovem "criar asas e voar" para seu crescimento mental e físico. Eles precisam amadurecer, trabalhar, conseguir sua independência financeira, se relacionar e viver bem com tudo e todos, em obediência a Constituição Federal, que preceitua em seu artigo 3o, incisos I e IV: "construir uma sociedade livre, justa e solidária"; "promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".





"Não há diferenças entre a mente de um cientista e de uma criança excepcional." 

Augusto Cury



Publicado: Agosto/2009
Fonte: Paulinas
           APAE Brasil

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Você sofre de má digestão? Saiba como amenizar esse desconforto

Você sofre de má digestão? Saiba como amenizar esse desconforto




 Não é de hoje que o almoço dos sábados e domingos são os mais esperados da semana. Já denominados como "dia de feijoada", muitas vezes, passam a ser o dia da azia.


  A má digestão é velha conhecida daqueles que abusam dos alimentos condimentados, como a feijoada ou ainda as bebidas alcoólicas. Porém, não só os alimentos são os responsáveis pelo mal-estar depois das refeições. " A má digestão se caracteriza pela dificuldade do estômago em digerir os alimentos. A pessoa sente o estômago cheio e mal-estar geral. É importante verificar a causa deste desconforto, pois nem sempre é causada somente pelo alimento consumido", alerta a nutricionista Erica Lopes.

  Alguns erros cometidos na hora de se alimentar podem fazer com que a má digestão aconteça. A nutricionista explica que o processo de digestão já começa na boca, onde o tamanho da partícula dos alimentos é reduzido pela mastigação e são misturados com as secreções salivares. Desta forma, são preparados para serem engolidos. "É importante verificar se a pessoa consegue ter uma boa digestão desde este primeiro momento", diz Erica.
  Os sintomas ocorrem quando há excesso de produção de ácido clorídrico (que dá a sensação de ardência nas paredes do estômago). Segundo a nutricionista, muitos são os fatores que fazem aumentar a produção deste ácido, como herança genética, estresse, presença da bactéria Helicobacter pylari , alimentos gordurosos, doces, café, álcool, frutas ácidas, nicotina do cigarro e alimentos muito condimentados.

  Caso os sintomas da má digestão já estejam instalados, a melhor opção é recorrer a antiácidos à base de hidróxido de alumínio. Este tipo de medicamento promove um alívio imediato. " No entanto, se os quadros persistirem ou forem freqüentes, é aconselhável procurar um médico para que seja realizada uma pesquisa mais detalhada", alerta Erica, lembrando que a auto-medicação nunca é indicada.


Abandone 10 hábitos que favorecem a má digestão


Comer muito rápido





  Ao comer rapidamente, cometemos dois erros cruciais - não mastigamos direito e não damos tempo suficiente ao nosso cérebro para perceber que estamos comendo. "Quando começamos a mastigar, nosso organismo libera uma enzima que facilita a quebra do alimento, iniciando o processo de digestão", explica o nutrólogo Fernando Bahdur Chueire, da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran). Desta maneira, é fundamental triturar bem os alimentos antes de engolir, para que a enzima tenha tempo de agir, facilitando o trabalho do estômago e evitando que o órgão fique sobrecarregado - fator que deixaria a digestão mais lenta. Além disso, cada refeição deve ter duração de pelo menos 20 minutos. "Esse é o tempo médio que leva para o intestino liberar o hormônio que ativa o centro de saciedade do cérebro depois que começamos a nos alimentar", explica. Almoçar em menos tempo que isso não irá proporcionar a sensação de saciedade, fazendo com que a ingestão seja exagerada, dificultando a digestão e favorecendo problemas como refluxo. "Comer demais também torna o processo de digestão mais demorado, causando sensação de mal estar", alerta o nutrólogo. De acordo com o profissional, o ideal é comer até sentir-se bem e não até ficar "cheio".



Modos à mesa


 A gastroenterologista Mara Rita Salum, da Unifesp, explica que os órgãos do sistema digestivo se localizam na caixa torácica e, dependendo da forma como nos posicionamos, eles se comprimem, dificultando o processo digestivo, culminando na má digestão. Por isso, atitudes como comer deitado ou em qualquer posição que não seja ereta afeta diretamente a digestão. Outra mania comum é falar enquanto comemos - isso pode aumentar a ingestão de ar durante a refeição, favorecendo problemas relacionados a gases.


Líquidos durante a refeição

"Quando alguém bebe muito líquido enquanto come, o estômago enche mais, podendo causar mal estar devido ao maior tempo de digestão necessário para esvaziar o órgão", aponta a gastroenterologista Mara. Tomar um copo de suco de até 150 ml, no entanto, não interfere de forma significativa na digestão e pode até facilitar o processo de mastigação. Mas a ressalva fica para as bebidas gaseificadas: elas provocam a dilatação do estômago, levando a uma maior ingestão de comida e prejudicando o processo digestivo. Acompanhar a refeição com qualquer tipo de bebida não é recomendado para quem sofre de doença do refluxo gastroesofágico, pois aumenta o risco de azia.



Jejum prolongado

Para entender porque o jejum prolongado interfere na digestão, é preciso conhecer o mecanismo do corpo que causa a azia. Na ligação do nosso esôfago com o estômago, temos um órgão chamado esfíncter
esofágico inferior, uma espécie de anel responsável por permitir a passagem de comida e se manter fechado quando não estamos fazendo uma refeição. "Ele se abre para o alimento passar do esôfago para o estômago e, em seguida, deve se fechar para reter o que foi ingerido e impedir que os sucos gástricos atuantes na digestão subam para o esôfago, causando a azia", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc, da Sociedade Brasileira de Gastroenterologia. Quando uma pessoa fica sem comer, o ácido gástrico produzido normalmente pelo estômago se acumula e pode refluir, irritando o final do esôfago e causando a azia. "Comer a cada três horas mantém o sistema digestivo em funcionamento, sem sobrecarga na produção de ácido gástrico", explica o gastroenterologista Luiz Eduardo Rossi Campedelli, do Hospital Albert Einstein.


Boca seca

  Ficar com água na boca não indica apenas que você está com fome - a saliva é parte importante do processo de digestão, pois é ela quem inicia esse processo. É pela saliva que são liberada as primeiras
enzimas que ajudam na trituração dos alimentos. Além disso, a saliva ajuda na eliminação de bactérias da cavidade bucal, prevenindo contra cáries e outras doenças. Dessa forma, pessoas que têm a boca mais seca podem ter o processo digestivo prejudicado, já que a saliva não será suficiente. Segundo os especialistas, o uso de determinados medicamentos - entre anti-histamínicos, descongestionantes, analgésicos, diuréticos e remédios para pressão alta e depressão -, tabagismo, abuso de álcool, menopausa e doenças que afetam as glândulas salivares, como diabetes, Parkinson e HIV, são causadores de secura na boca. Ela também pode surgir uma vez ou outra, sem qualquer relação com esses problemas, mas se persistir o ideal é procurar um médico. Algumas dicas para evitar a secura na boca são beber bastante água, mascar gomas ou chupar balas sem açúcar e evitar bebidas com cafeína.



Fumo e álcool




Você deve estar se perguntando por que o cigarro iria interferir na digestão, já que a fumaça se deposita nos pulmões. A resposta é simples: a nicotina, quando entra na corrente sanguínea, também vai para o sistema digestivo, e lá provoca a diminuição da contração do estômago, dificultando a digestão. "O uso contínuo do cigarro também enfraquece o esfíncter esofágico inferior, aumentando o contato do ácido gástrico com a mucosa esofágica e causando azia", diz o gastroenterologista Luiz Eduardo. Além disso, o tabaco altera o paladar e induz a produção de ácido clorídrico pelo estômago, o que facilita a infecção pelas bactérias Helicobacter pylori, causadoras da úlcera gástrica. Segundo o especialista, o cigarro ainda estimula a ida de sais biliares do intestino para o estômago, tornando suco gástrico mais nocivo ao organismo e intensificando o aparecimento de úlceras.

  Com o álcool não é diferente. Quando ingerimos alguma bebida alcoólica, a substância logo é absorvida pelo nosso sistema gastrointestinal, irritando as mucosas do esôfago e do estômago e alterando as membranas do intestino, prejudicando a absorção de nutrientes. "Os resultados podem ser esofagite, gastrite e até diarreia", explica o gastroenterologista Ricardo Blanc. Já no fígado, o álcool vai alterar a produção de enzimas, sobrecarregando o órgão. "Ele passa a produzir mais enzimas para metabolizar o etanol, levando a uma inflamação crônica ou hepatite alcoólica, podendo evoluir para cirrose", completa. Outro órgão afetado pelo excesso de bebidas alcoólicas é o pâncreas, responsável pela fabricação de insulina e de enzimas digestivas. O álcool pode causar uma inflamação no pâncreas, e essa inflamação pode evoluir para uma pancreatite.



Sono inadequado

Descansar após as refeições, tirando um cochilo leve, pode ajudar na digestão porque está relacionada, sobretudo, ao repouso. "Dando um tempo das atividades pesadas, o fluxo sanguíneo permanece focado nos
órgãos envolvidos na digestão sem qualquer problema", afirma o nutrólogo Fernando. Além disso, o ideal é repousar com a cabeça levemente inclinada para cima, pois isso ajuda na descida dos alimentos. "Ficar completamente deitado pode favorecer o refluxo ou mesmo atrapalhar a digestão", explica o especialista. A soneca, entretanto, deve durar apenas alguns minutos, pois ao entrarmos em sono profundo, o metabolismo fica lento, dificultando o processo de digestão. Caso queira dormir mais profundamente, espere de duas a três horas após a refeição.



Respirar pela boca ou sorver alimentos


  É comum pessoas com alergias respiratórias passarem a maior parte do tempo com as narinas entupidas, precisando respirar pela boca. Nesse cenário, ela acaba respirando pela boca também enquanto come, levando mais ar para o estômago e causando gases. O mesmo acontece quando usamos canudinho ou sorvemos alimentos, como uma colher cheia de sopa. O ato de sugar a bebida ou o alimento também traz mais ar para dentro do corpo, podendo causar má digestão ou então intensificando um problema que a pessoa já tenha normalmente, como refluxo ou azia.





Erros ao fazer exercícios

  Logo depois que você se alimenta, o organismo direciona maior fluxo sanguíneo para os órgãos envolvidos na digestão para que, dessa maneira, o processo seja realizado mais rapidamente", aponta o nutrólogo Fernando. Quando fazemos exercícios, por outro lado, quem solicita maior fluxo sanguíneo são os músculos. Assim, é fundamental esperar a digestão completa da refeição - que leva cerca de duas horas - para treinar,
pois, do contrário, nenhuma atividade será bem realizada. Segundo o nutrólogo, a diminuição do fluxo sanguíneo ocorre até mesmo no cérebro e, por isso, é normal sentirmos preguiça, cansaço ou dificuldade de concentração logo após comer. O ideal, portanto, é esperar cerca de 15 minutos para voltar a trabalhar, estudar ou realizar outra atividade que exija atenção.




Roupas ou cintos apertados


Usar calças ou saias com elásticos apertados, bem como abusar dos cintos, pode apertar o estômago e obrigar a comida a retroceder para o esôfago. Após as refeições, seu estômago dilata por conta da produção de ácidos gástricos, e a pressão das roupas pode fazer com que esses ácidos retornem para o esôfago, causando azia e refluxo. Esse problema é mais intenso em pessoas que estão acima do peso, pois a obesidade aumenta ainda mais a pressão no estômago. Essa pressão pode empurrar o conteúdo do estômago para dentro do  esôfago, causando azia.







Publicado: 18/07/2014
Fonte: MinhaVida.com




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