sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Esporotricose. O que é?

















O que é? Como se pega? Tem cura?  Vamos desvendar e te ajudar a tirar todas as dúvidas relacionadas à doença.




O que é?


 A esporotricose é uma micose provocada pelo fungo Sporothrix schenckii. A doença atinge habitualmente a pele, o tecido subcutâneo e os vasos linfáticos mas pode afetar também órgãos internos. É incluída no grupo das micoses profundas.

   O fungo causador da esporotricose habita a natureza (solo, palha, vegetais, madeira), e a instalação da doença se dá através de ferimentos com material contaminado, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, principalmente gatos, também podem transmitir a esporotricose através de mordeduras ou arranhaduras.



Fontes de contágio

  O ser humano tem como principais fontes de infecção os felinos domésticos, os vegetais e o solo. Por isso, sua transmissão se dá, geralmente, através de ferimentos com espinhos de plantas, contato com terra, ou outros materiais orgânicos contaminados, bicadas de aves, arranhões ou mordidas de gatos infectados.


  Os felinos infectam-se pelo contato com o solo (transmissão a partir do escavar e encobrir as dejeções com terra - hábito natural dos felinos), com vegetais secos ou em decomposição, e pelas arranhaduras e mordeduras naturais dos felinos, que, muitas vezes, o dono recebe em forma de carinho do seu bichinho de estimação, sem saber da contaminação.



Como identificar?

  Após o contato com a pele, há um período de incubação do fungo, que pode variar de poucos dias a 3 meses. As lesões são mais frequentes nos membros superiores e na face.

A esporotricose apresenta formas cutâneas, restritas à pele, tecido subcutâneo e sistema linfático, que são as mais frequentes, e formas extra-cutâneas, que afetam outros órgãos e são mais raras.

Entre as formas cutâneas, encontramos:
















  • Forma cutâneo-localizada: restrita à pele ou com discreto comprometimento linfático (íngua). É caracterizada por um nódulo (lesão elevada) avermelhado, que pode ser verrucoso (endurecido e com superfície áspera) ou ulcerado (ferido), geralmente recoberto por crostas. Esta forma também pode ocorrer nas mucosas (boca, olhos);
  • Forma cutâneo-linfática: é a forma mais frequente de manifestação da esporotricose. A lesão inicial é um nódulo que pode ulcerar (ferir). A partir dela, forma-se um cordão endurecido que segue pelo vaso linfático em direção aos linfonodos (gânglios) e, ao longo dele, formam-se outros nódulos, que também podem ulcerar, dando um "aspecto de rosário". Pode ocorrer o surgimento de ínguas, que são, geralmente, discretas;
  • Forma cutâneo-disseminada: as lesões nodulares, ulceradas ou verrucosas se disseminam pela pele. 
  • Existe, ainda, a forma extra-cutânea, ocorrência mais rara, na qual a infecção atinge outros órgãos como: pulmão, testículos, ossos, articulações e sistema nervoso. Nesta forma, a via de contaminação costuma ser a ingestão ou inalação do fungo.

Tratamento

  O tratamento da esporotricose deve ser feito com acompanhamento médico, que poderá utilizar o iodeto de potássio, que é bastante eficaz mas pode ser acompanhado de efeitos colaterais, além de antimicóticos de uso sistêmico (via oral). As doses e o tempo de tratamento variam e devem ser determinadas pelo médico dermatologista.

Fomas graves da doença podem necessitar de tratamento com antimicótico por via venosa. Na forma localizada, pode ocorrer cura espontânea.


Cuidado!

  Caso seu gatinho de estimação apresente lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente, leve-o imediatamente ao veterinário para começar seu tratamento e o isole de qualquer contato com outros animais. Higienize o ambiente e, caso você tenha alguma reação ao fungo, marque uma consulta com seu dermatologista para o diagnóstico e tratamento imediatos.




Fonte:FioCruz
Publicado: Dez/2013

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